Até o final do séc XIX, o planejamento urbano era de responsabilidade de arquitetos. Mas o crescimento dos problemas urbanos forçou muitos países a participarem mais ativamente no processo de planejamento urbano.
Em nosso país o Planejamento Urbano foi pautado em instrumentos urbanísticos, tendo nos Planos Diretores e Leis de Uso e Ocupação do Solo seus representantes mais pragmáticos.
Contudo, muitos desses planos não enfrentaram as questões sociais.
O foco do planejamento deslocou-se do regulamento do uso e ocupação do solo para o tratamento dos processos especulativos de produção do espaço urbano. Surge a idéia de planejamento urbano participativo, onde o profissional não é mais o "autor do plano", mas o "condutor do processo".
Segundo o site Urbanidades,
O planejamento surgiu como uma resposta aos problemas enfrentados pelas cidades, tanto aqueles não resolvidos pelo urbanismo moderno quanto aqueles causados por ele. A expressão “planejamento urbano” vem da Inglaterra e dos Estados Unidos, e marca uma mudança na forma de encarar a cidade e seus problemas.
Uma modificação importante refere-se ao reconhecimento do fenômeno urbano como algo dinâmico, o que leva a encarar a cidade como resultado de sua própria história e como algo que está, de alguma maneira, evoluindo no tempo. Portanto, a cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas (KOHLSDORF, 1985).
É nesse contexto que o Urbanismo passa a ser visto como uma ciência que trata problemas que crescem em uma velocidade muito maior do que a taxa de crescimento das cidades.
Ana Cunha Araújo
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