No Paleolítico o homem buscava locais fixos para usar como abrigo, encontrando na caverna um lugar onde se podia segurança. Já no Mesolítico inicia-se a domesticação dos animais e a reprodução de vegetais comestíveis por meio de mudas, gerando uma condição necessária para o aparecimento das cidades. Nesses dois primeiros períodos a economia baseava-se na caça, pesca e coleta de alimentos. Os homens fabricavam seus instrumentos de pedra lascada e ossos.
No Neolítico as povoações apresentavam poucos habitantes e o número de casas variava entre dezesseis e trinta. O grupo médio nesta época tinha em média 200 a 400 membros.
Este foi um período onde duas revoluções importantes aconteceram:
* A Revolução Agrícola, que se constituiu no tempo em que o homem começou a irrigar e arar a terra, selecionar sementes para plantar e também passou a conhecer estações do ano. Por causa dessa revolução o homem passa a permanecer mais tempo no mesmo lugar, embora o aglomerado pré-urbano ainda continue a mudar de sítio.
* A Revolução Urbana, que é quando passar a existir a divisão entre a agricultura e o pastoreio. É nesse período histórico que surgem os postos de troca, que levarão às aglomerações de pessoas.
A aglomeração passa a ser uma técnica de dominação, que dá à produção um aparelhamento, através da divisão e especialização do trabalho, além de serem o tipo de organização social que mais se aproximaram das primeiras cidades.
Até esse momento não havia a cidade, existiam apenas aldeias rurais que mudavam de lugar pelo cansaço do solo. Alguns historiadores consideram o surgimento da cidade como sendo o fator que dividiu a História da Pré-história.
Muitos consideram o cemitério, local ocupado por mortos, como sendo o lugar que deu origem às primeiras formas de moradias fixas, uma vez que algumas pessoas decidiam não mais se deslocarem para não terem que ficar longe de seus parentes que haviam sido enterrados naqueles lugares. Por isso, os sítios escolhidos para as primeiras aglomerações permanentes não resultavam apenas de características naturais, mas também do fato de serem tidos como lugares sagrados.
Saiba mais:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.
Ana Cunha Araújo
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