segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dançando a arquitetura

Veja, em 5 minutos, uma parte da arquitetura de algumas lindas cidades do mundo.



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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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sábado, 3 de outubro de 2009

VLT - Transporte de Qualidade - Rio Branco do Futuro

Você sabe o que é um VLT?

VLT - VEICULO LEVE SOBRE TRILHOS.

VLTs são soluções de transporte expresso. Quando se imagina uma solução que transporte passageiros de forma moderna, limpa, eficiente e barata; se for implementada de acordo com um planejamento urbano e estratégias de longo prazo; o VLT é sempre uma opção.

Se quizermos ter esse tipo de solução de transporte rapido para um Rio Branco de 2030, precisamos começar os debates já.

VLT - Rio Branco do futuro

Saiba um pouco mais a respeito em Tranporte Expresso - VLT.

Não existe urbanismo sem planejamento de longo prazo.

Veja o que dá pra fazer no vídeo Estatuto da Cidade



Vídeo sobre o Estatuto da Cidade

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A CIDADE BURGUESA DO CAPITALISMO

A Revolução Industrial aconteceu em um tempo em que o neoclassicismo predominava nas artes, entre os anos de 1760 e 1830. A arquitetura deste período representa um rompimento da arte com a tecnologia, onde a prática construtiva se desloca da arquitetura para a engenharia – a técnica se sobrepõe à arte.

Cidade burguesa capitalismoO trabalho infantil era comum nas indústrias nesta era.


O aspecto mais aparente da Revolução Industrial aconteceu especialmente nas cidades, com a construção das fábricas – grandes galpões que resguardavam máquinas e operários empregados na produção de mercadorias. Essas fábricas atraíram trabalhadores das áreas rurais para as cidades.

Com o avanço tecnológico, a cada dia o trabalho humano foi sendo substituído pela máquina. A comunicação entre as cidades e os países foi agilizada pela invenção da máquina à vapor em 1807 e da locomotiva, em 1825.

Esse foi um tempo em que as cidades cresceram explosivamente, passando à ser o centro de produção e se dividindo em diferentes zonas, caracterizadas por atividades funcionais predominantes.

Em relação à sociedade percebe-se o surgimento de dois grupos distintos, o grupo dos trabalhadores, que habitavam nas periferias e o dos proprietários dos meios de produção, que residiam nos bairros residenciais.

O industrialismo já existia antes da Revolução Industrial, mas a urbanização foi incrementada pela fábrica. E como conseqüência, começam à surgir os problemas urbanos, preocupando os governos e levando à criação das primeiras leis urbanísticas.

Com a Revolução Industrial surge o Urbanismo Moderno, que inicia com as teorias de: Arturo Soria y Mata – 1882, Camilo Sitte – 1889, Ebenezer Howard – 1898, Tony Garnier – 1901 e Patrick Geddes – 1915.


ARTURO SORIA Y MATA

Defendeu a idéia de que a procedência dos males da época era a forma das cidades. Ele propôs a Cidade Linear, com uma só via de 500 m de largura e o comprimento que fosse necessário. Ao centro dessa imensa rua haveria toda a infraestrutura necessária para a cidade.

Ele defendeu os seguintes princípios urbanísticos:
* Do problema da locomoção derivam-se todos os demais da urbanização.
* A forma das cidades é o resultado fatal da estrutura da sociedade que as ocupa.
* Onde não vive uma árvore tampouco pode viver um ser humano.

Os argumentos que ele utilizava para condenar a Cidade Circular eram os seguintes:
* Os terrenos centrais iriam ser muito caros, pela procura que iria ser maior que a oferta.
* Haveria congestionamento no centro da cidade.
* Aconteceria marginalização da população que habitasse a periferia.

A seu ver, na Cidade Linear tais inconvenientes não se verificam porque:
* Quando acontecesse o crescimento da cidade, a avenida central poderia se alongar indefinidamente.
* A área central sendo ilimitada manteria o equilíbrio da oferta e procura dos terrenos, impedindo a especulação imobiliária.


CAMILO SITTE

Preocupava-se com a supressão da vida cívica e das formas artísticas das cidades. Ele estudou a função e distribuição das praças públicas, a fim de que voltassem a ser um Centro Cívico urbano.

Ele não um planejador e sim um esteta urbano, que via o Plano da Cidade como uma obra de arte, devendo dar um efeito artístico. Sua definição de tipo urbano ideal era o de ruas tortuosas e estreitas, com casas de alturas desiguais e praças enclausuradas.


EBENEZER HOWARD - jornalista, pré-urbanista

Para ele a especulação imobiliária seria eliminada se a terra pertencesse à comunidade ou ao município. Sua visão de cidade ideal era uma tentativa de resolver os problemas de insalubridade, pobreza e poluição.

O seu modelo, Cidade Jardim, apresentava praça circular central com ruas concêntricas e radiais a ela. Outra característica é que a cada anel de casas seguia outro ocupado por jardins, garantindo que a natureza estivesse sempre presente na cidade.

EBENEZER HOWARD - Cidade Jardim

Ele confiava que a união da cidade com o campo era uma forma de garantir uma combinação com todas as vantagens de uma vida urbana cheia de oportunidades e entretenimento.


TONY GARNIER - Arquiteto e Urbanista

Projetou entre 1901 e 1904 uma Cidade Industrial, com características lineares e que compreendia duas grandes áreas, separadas por uma Zona Verde, a residencial e a Industrial.

TONY GARNIER - Cidade Industrial
Planta da cidade industrial

1- Cidade Antiga
2- Estação Central
3- Bairros residenciais
4- Centro
5- Escolas primárias
6- Escolas profissional
7- Hospital
8- Estação
9- Zona industrial
10- Estação industrial
11- Cemitério
12- Matadouro


PATRICK GEDDES - biólogo e filósofo, conhecido por seu pensamento inovador no campo de Planejamento Urbano

Para ele o trabalhado estaria em situações diferentes, de acordo com a ordem em que se encontrasse:

* Ordem Paleotécnica – O trabalhador não tem tido uma casa adequada, nem decente.
* Ordem Neotécnica – Ele construirá sua vivenda e se porá a planejar a cidade, … semelhante ou superior às glórias passadas.


URBANISMO RACIONALISTA

Surgiu depois do Urbanismo Moderno. É onde o urbanista Le Corbusier, por ser fascinado pela cidade grande, com prédios altos, vai defender as grandes densidades demográficas. Sua cidade é segregacionista.

Postulados Fundamentais:
* Descongestionar o centro das cidades.
* Acrescer a densidade do centro para realizar o contato exigido pelos negócios.
* Aumentar os meios de circulação.
* Ampliar a quantidade de superficies plantadas.


Ana Cunha Araújo

Saiba mais:

domingo, 30 de agosto de 2009

A CIDADE BARROCA

A expressão barroco relaciona-se à “pérola defeituosa”. Pejorativamente chamou-se de barroca a arte que se valorizou com a contribuição instintiva do artista. A arte barroca é dinâmica e variável, de acordo com o ângulo de observação.


Vista frontal da Igreja de São Francisco de Assis


O barroco é de repertório mais abastado e possui um nível maior de informação que o estilo renascentista. Em consequência desse fato, a cidade barroca é um espetáculo para os olhos.

O traçado das cidades barrocas em nada difere do traçado das cidades clássicas, porém, ganha mais riqueza e movimento. Continua a existir o monumentalismo das praças e jardins e dos traçados radiais.

No traçado urbano a escala humana continua esquecida. Na arquitetura, a cidade barroca tende para a pomposidade das formas, enquanto que no aspecto socioeconômico ela é burguesa.

No desenvolvimento histórico da arte, após o Renascimento vem o Estilo Barroco.


A cidade barroca de Ouro Preto - MG


Ana Cunha Araújo


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.


Saiba mais:

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DIREITO DE PREEMPÇÃO

Previsto pelo Estatuto da Cidade, o Direito de Preempção é um instrumento que confere em determinadas situações o direito de preferência para adquirir, mediante compra, um imóvel que esteja sendo vendido pelo proprietário a outra pessoa. O direito visa conferir ao poder público, a preferência para adquirir imóvel urbano em razão das diretrizes da política urbana.

sábado, 6 de junho de 2009

CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

O Estatuto da Cidade prevê a existência de um Instrumento de cooperação entre o poder público e a iniciativa privada para fins de urbanização. Esse instrumento é o Consórcio Imobiliário que é regulamentado através do Plano Diretor, em áreas carentes de infra-estrutura e serviços urbanos. O poder público realiza as obras em troca de uma parte dos lotes urbanizados.

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DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA URBANA

De acordo com o Estatuto da Cidade, o poder público municipal pode fazer a desapropriação como uma pena ao proprietário por não respeitar o princípio da função social da propriedade.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

ESTATUTO DA CIDADE

A Lei 10.257/2001, também conhecida como Estatuto da Cidade, surgiu após a Reforma Urbana - implantada pela Constituição Federal de 1988, nos artigos 182 e 183. Até então o Brasil não havia se preocupado em ter um planejamento urbano capaz de suportar o crescimento das cidades.


Vídeo sobre o Estatuto da Cidade

Depois de alguns anos da vigência do Estatuto da Cidade, os municípios que tinham obrigação de implementá-lo nos seus Planos Diretores, iniciaram uma corrida para cumprir o calendário proposto.

Essa lei é uma verdadeira revolução social na propriedade urbana, pois o imóvel deixa de ser instrumento para acumulação de riquezas e passa a receber um tratamento produtivo.


Disciplinar a função social da propriedade urbana é objetivo do Estatuto da Cidade. É um mecanismo de regulamentação da função social da propriedade urbana em benefício da maioria da população, por combater a especulação imobiliária.

Alguns eventos são previstos no corpo desta lei:

  • Conferências.

  • Audiências Públicas.

  • Reuniões Temáticas.

  • Eventos de iniciativa da população.

Instrumentos de indução do desenvolvimento urbano - São os instrumentos relativos ao parcelamento, utilização compulsórios (obrigatório):




Considerações:

  • O Estatuto da Cidade afirma a possibilidade de efetivação dos princípios da democracia participativa, da gestão democrática e da função social da propriedade urbana.

  • Ele busca assegurar o direito a propriedade imobiliária urbana, desde que cumprida a sua função social – reconhecendo a função da propriedade em razão das necessidades da sociedade como um todo.

  • Os sistemas de gestão democráticos passam a ser diretrizes da administração pública.

  • Explicita o principio da participação popular como diretriz da política urbana.

  • O Estatuto da Cidade propõe instrumentos no sentido de democratizar e dar eficiência social para a administração das cidades – cumpre às comunidades, e ao Ministério Público fiscalizar e dar efetividade a lei.

Saiba mais:



Ana Cunha Araújo

IPTU PROGRESSIVO

Caracteriza-se como pena ao proprietário que não destinou seu imóvel a uma função social. A finalidade da utilização do IPTU progressivo no tempo é a de forçar o proprietário a cumprir com as obrigações de parcelar ou edificar.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estatuto da cidade - Video


Um video sobre o Estatuto da Cidade

Outros videos:
Camara Federal


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sábado, 30 de maio de 2009

A CIDADE CLÁSSICA DA RENASCENÇA

A Renascença sinaliza a origem dos tempos modernos, caracterizando-se como um movimento de retorno às artes e conhecimentos da antiguidade, nos séculos XVI e XVII. Neste período as cidades aumentam ainda mais sua importância.

Jardins da Cidade Renascentista

A cavalaria perde valor para a artilharia e infantaria enquanto que os canhões tornam obsoletas as muralhas, que desempenhavam a função de defesa dos lugares.

A arte urbana copia da arquitetura seu desenvolvimento clássico (classicismo). As cidades descem das colinas e os traçados regulares dominam, sendo que as ruas irradiam de uma praça central, onde se encontram os canhões.

A igreja passa a ter destaque em grandes áreas ajardinadas.

Na cidade renascentista, os jardins se ampliam em extensas praças com desenhos geométricos, escalonados. É o jardim monumental para ser observado e pouco desfrutado.

Cidade Renascentista
Villa Lante - 1560
Begnáia/Itália

Ana Cunha Araújo

Saiba mais:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

EARLY BAROQUE GARDENS IN ITALY

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

VILLA LANTE

Wikipédia Renascimento

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PLANEJAMENTO URBANO

A organização e o desenho de assentamentos humanos, desde as menores vilas até as maiores cidades, é o centro de ação do planejamento urbano. Desta forma, esse planejamento é:

  • O processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos como a qualidade de vida da população;
  • O planejamento de uma nova área urbana em uma dada região.

O trabalho dos planejadores não deve ser considerado como neutro.






Saiba mais:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A URBANIZAÇÃO MEDIEVAL

Castelo - urbanização medieval


Com a queda do Império Romano do Ocidente a Europa é envolvida por um constante estado de guerra. A cidade era um alvo fácil às pilhagens dos povos bárbaros, e por isso, os citadinos fugiam para os campos gerando do século V ao IX a grande desurbanização.

Nessa época surge o feudalismo na Europa, com as seguintes características:
  • Passaram a existir pequenos burgos de traçado irregular
  • As ruas eram estreitas e pavimentadas.
  • As casas não abriam janelas para as ruas, defendendo-se do mau cheiro.
  • A igreja era o centro da vida comunitária.
  • O regime era teocrático – com os bispos, dominando os homens e as terras.
  • O teatro e a arena da Roma pagã desapareceram, os deuses do paganismo foram substituídos pelos santos cristãos.


Do século IX ao século XI, acontece uma seqüência de invasões na Europa, provocando o novamente o surgimento das muralhas.

O burgo assume novas funções: abriga os artesãos que se associam em “corporações de ofício” e os comerciantes reunidos em “corporações de mercadores”.

Torre de Belém - urbanização medieval

O comércio e as cidades renascem a partir do século XIII. O capital comercial começa a se expandir através do comércio nacional pelas rotas marítimas, originando uma burguesia rica.

Esse período da Idade Média é marcado por uma intensa urbanização. O perfil das cidades passa a ser dominado pelo castelo e pela catedral.


Fontainebleau- urbanização medieval


Qualitativamente, a cidade do medievo é superior à cidade antiga, por ser mais humanizada, ter hospital, hospedaria para forasteiros, abrigo para inválidos e pobres.

Estas cidades não possuíam jardins públicos, eles eram sempre particulares.


Ana Cunha Araújo

Saiba mais:



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

terça-feira, 19 de maio de 2009

EVOLUÇÃO URBANA DE RIO BRANCO - ACRE - 5o Período

Desde 1999 se realizam diversas obras em Rio Branco, especialmente nas vias estruturantes. Também aconteceram obras destinadas à revitalização do centro mais antigo da cidade, recuperação de prédios públicos e implantação de equipamentos como, por exemplo, o Parque da Maternidade.

Obras que merecem ser citadas:

  • Via de acesso ao novo Aeroporto Internacional de Rio Branco,
  • Construção e urbanização do Parque da Maternidade,
  • Construção o Parque Tucumã,
  • Reforma do Palácio Rio Branco – sede do governo estadual,
  • Reforma do Calçadão da Gameleira e praças Eurico Dutra e do Seringueiro, nos arredores do Palácio Rio Branco.
  • Alargamento das vias Estrada Dias Martins, Av. Ceará e Rua Valdomiro Lopes,
  • Construção do Anel Viário/3ª Ponte.

Mapa esquemático de Rio Branco para este período - Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco



Ana Cunha Araújo


Fontes de pesquisa:

EVOLUÇÃO URBANA DE RIO BRANCO - ACRE - 4o Período

1970 – 1998

Durante seunmandato, o Gov. Vanderley Dantas estimulou a vinda de empresas, fazendeiros e especuladores de terras para o Acre. Estes adquiriram terras dos seringalistas falidos e sem crédito.

Essa mudança muito contribuiu para o desmatamento e a transformação dos seringais em fazendas, provocando o êxodo de milhares de famílias. O fluxo migratório resultou em uma verdadeira explosão em Rio Branco.

Características referentes à formação urbana da cidade:
  • Os bairros que surgiram no período anterior continuam atuando como focos de atração dos moradores da cidade.
  • Muitos dos fenômenos sociais que ocorriam nas áreas florestais passam a acontecer também em Rio Branco.

Neste período o crescimento da cidade se dá de forma extremamente acelerada. Novos bairros originados de invasões desordenadas sem a mínima infra-estrutura - muitas vezes situados em locais alagáveis ou impróprios, como também a partir de loteamentos clandestinos e conjuntos residenciais mal projetados e/ou implantados.

Mapa esquemático de Rio Branco para este período - Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco

Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 1o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 2o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 3o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 5o Período

Ana Cunha Araújo

Fontes de pesquisa:

sexta-feira, 15 de maio de 2009

EVOLUÇÃO URBANA DE RIO BRANCO - ACRE - 3o Período

1941 – 1970


A partir de 1942, com o início da Batalha da Borracha, as cidades acreanas ficam muito mais agitadas pois os seringais voltam a produzir e o comércio volta a prosperar.

Nesse mesmo ano o Governador Oscar Passos adquire as terras remanescentes do antigo Seringal “Empreza” para a implantação de novas colônias agrícolas no entorno da cidade.

Nesse período, parte das terras do Seringal “Empreza”, ao norte da atual avenida Ceará, é definida como “Zona Ampliada” e dividida em lotes para o futuro crescimento das áreas urbanas da cidade.

Mapa esquemático de Rio Branco para este período - Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco


Guiomard Santos é responsável por um grande programa de obras públicas que altera mais uma vez a paisagem de Rio Branco. Obras públicas executadas neste período:

  • Aeroporto Salgado Filho (Aeroporto Velho),
  • Maternidade Bárbara Heliodora,
  • Conclusão das obras do Palácio Rio Branco
  • Conclusão da reforma do prédio da antiga penitenciária que foi transformado no Hotel Chuí.

Os equipamentos instalados pelo governo territorial e as colônias agrícolas servem como novos pontos de atração e fixação urbana - a Cerâmica, o Aviário, a Estação Experimental, o Aeroporto Velho, a colônia São Francisco, a Fazenda Sobral, a colônia Apolônio Sales, entre outros, dão origem a alguns dos atuais bairros da cidade.

Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 1o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 2o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 4o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 5o Período

Ana Cunha Araújo

Fontes de pesquisa:

EVOLUÇÃO URBANA DE RIO BRANCO - ACRE - 2o Período

1909 – 1940

A partir de 1909, inicia-se a ocupação de lotes urbanos na margem esquerda do rio Acre até o limite da atual avenida Ceará. Isso acontece como resultado da abertura de quatro ruas – Epaminondas Jácome, Benjamin Constant, Marechal Deodoro e a atual Getúlio Vargas.

Por outro lado, a área urbana do 2º distrito não tem como se expandir pela presença de terrenos alagadiços e de áreas particulares ocupadas por pastos.

Entre 1927 e 1930, o Gov. Hugo Carneiro implementa um programa de construção de prédios que muda a paisagem da cidade:
  • Mercado Municipal à margem do rio,
  • Palácio Rio Branco,
  • Quartel da Polícia,
  • Penitenciária (atual Prefeitura Municipal)
  • “Stadium” do Rio Branco Futebol Clube no limite da cidade, ou seja, na atual avenida Ceará.

Mapa esquemático de Rio Branco para este período - Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco

Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 1o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 3o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 4o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 5o Período


Ana Cunha Araújo

Fontes de pesquisa:

sexta-feira, 8 de maio de 2009

EVOLUÇÃO URBANA DE RIO BRANCO - ACRE - 1o Período

Palácio do Governo - Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco-Ac



1º PERÍODO - 1882 a 1908

  • Transformação do seringal Volta da “Empreza” em povoado – “Villa” Rio Branco.
  • Alcance da liderança política e econômica do Acre, proporcionando a Rio Branco a condição de capital.
  • Restrição do povoado Volta da “Empreza” – “Villa” Rio Branco a uma faixa de terra na margem direita do rio Acre (2º Distrito).

O Seringal Volta da “Empreza” fundado em 28 de dezembro de 1882, por Neutel Maia, deixou de ser um espaço privado – de domínio do seringalista – para se tornar um espaço público.
O centro comercial fixa-se deste lado do rio fomentando assim a ocupação de forma geral.

A Casa Nemaia e Cia., situada no primeiro arruamento da cidade, atualmente chamada de Rua Eduardo Assmar, passa a ser rerferência para o porto da Volta da “Empreza”.


Organizam-se os primeiros “bairros”:

  • Canudos – área na volta do rio Acre, acima da Gameleira.
  • Centro – rua ao longo da margem do rio, no trecho entre a Gameleira e Ponte Metálica.
  • Rua África – extensão de uma rua em direção ao igarapé da Judia.
  • Bairro Quinze, que surgiu durante a ocupação militar de 1903, quando se instalou na região o 15º Batalhão de Infantaria do Exército.


Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 2o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 3o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 4o Período
Veja a Evolução Urbana de Rio Branco - Acre- 5o Período



Ana Cunha Araújo

Fontes de pesquisa:

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PARCELAMENTO ou EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS

PARCELAMENTO ou EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS
Instrumento que obriga os proprietários de imóveis urbanos a utilizar socialmente estes imóveis, de acordo com o disciplinado no Plano Diretor do Município. Pode ser através do parcelamento de uma área urbana não utilizada ou sub-utilizada ou a edificação de uma área urbana não edificada.

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Operações urbanas consorciadas

De acordo com Renato Saboya, "Operações urbanas consorciadas são intervenções pontuais realizadas sob a coordenação do Poder Público e envolvendo a iniciativa privada, os moradores e os usuários do local, buscando alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.
Nesse instrumento, o Poder Público deve delimitar uma área e elaborar um plano de ocupação, no qual estejam previstos aspectos tais como a implementação de infra-estrutura, a nova distribuição de usos, as densidades permitidas, os padrões de acessibilidade, etc. Trata-se, portanto, de um plano urbanístico em escala quase local, através do qual podem ser trabalhados elementos de difícil tratamento nos planos mais genéricos (tais como altura das edificações, relações entre espaço público e privado, reordenamento da estrutura fundiária, etc.)..."

Veja a íntegra do texto em... http://urbanidades.arq.br/2008/08/operacoes-urbanas-consorciadas-uma-introducao/

Voltar para o Estatuto da Cidade

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Trata-se da criação de um coeficiente básico de aproveitamento previsto pelo Estatuto da Cidade. Em acima deste coeficiente, o proprietário para construir, terá que dar uma contrapartida para o Poder Público, justificando-se pelo adensamento a ser provocado.

Voltar para o Estatuto da Cidade

sábado, 2 de maio de 2009

EVOLUÇÃO URBANA DO ACRE

Os primeiros agrupamentos humanos formam-se a partir do seringal - que constitui um núcleo, no interior da floresta, formando assim a primeira unidade econômico-social da Amazônia.

O local da sede era escolhido em região de terra firme e elevada, localizada junto a um rio principal. A proximidade ao rio deve-se ao fato do mesmo representar o único meio de comunicação e transporte.



Localização da sede, próxima a um rio e a distribuição das estradas que levavam até as colocações - Croqui elaborado por Euclides da Cunha em 1905(Fonte: RANCY, 1992)


Embora a localização do barracão fosse sempre próxima ao rio, as colocações se distribuíam à partir daí, bastante espaçadas uma das outras, em direção ao interior da floresta.

O Acre não obteve força econômica para superar a crise iniciada pós 1912, causada pela supremacia da Ásia com relação a produção da borracha. O crescimento que vinha acontecendo nas cidades, foi interrompido e esta situação marcou a região em sucessivas décadas.

Seringal Andirá na margem esquerda do rio Acre - (Fonte: FALCÃO, 1985.)


Ana Cunha Araújo

quarta-feira, 29 de abril de 2009

EVOLUÇÃO URBANA DA AMAZÔNIA

A ocupação da região amazônica teve início em 1540.

O ciclo da borracha teve o seu núcleo nesta região, atraindo riqueza e causando transformações culturais e sociais, dando grande impulso à cidade de Manaus - até hoje maior centro e capital do Estado do Amazonas.

O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 a 1945. O desenvolvimento da urbanização teve início realmente na segunda metade do século XIX, com essa economia.

O comércio da borracha definiu o surgimento de novas aglomerações e o desenvolvimento inicial da forma urbana. A hierarquia destas aglomerações era o reflexo da hierarquia imposta pelo comércio da borracha.

Com a queda das exportações da borracha, em 1912, a rede urbana na Amazônia se desestruturou, e muitas cidades se esvaziaram.

Por outro lado, a estagnação econômica promoveu o aparecimento de novas aglomerações a partir do êxodo rural das unidades produtoras de borracha.

A partir de 1960, intensificou-se a ocupação urbana. A política de desenvolvimento da região gerou um processo intenso de ocupação - o crescimento urbano deu lugar à urbanização regional.


Evolução da população por unidade de federação da Amazônia Legal.


Evolução da população total nos municípios das capitais amazônicas.


Ana Cunha Araújo

Saiba mais:

sexta-feira, 24 de abril de 2009

EVOLUÇÃO URBANA NO BRASIL - 2

CICLO DA INDUSTRIALIZAÇÃO

Durante a 1a Grande Guerra – 1914 a 1918 – desenvolve-se no Brasil uma pequena indústria de substituição de bens importados, embora até 1930 as condições socioeconômicas do Brasil não favorecessem a industrialização.

O período entre 1930 e 1945, construiu boa parte dos alicerces do Brasil de hoje. Foi nessa fase que Getúlio Vargas modernizou as relações de trabalho, com implementação do salário mínimo e da legislação trabalhista que vigorou até o fim do século.

Já o período JK, vem ser a síntese das características da elite brasileira, que se voltou para o mundo e contribuiu para a construção de uma nação aberta às influências estrangeiras.

Nas quatro primeiras décadas deste século, os imigrantes contribuíram com 10% do aumento populacional.


A chegada de estrangeiros em São Paulo, no início do século estimulou a industrialização.

Com a Revolução de 30, a indústria pôde se desenvolver – e esse passou a ser o marco zero da nossa revolução industrial. A partir desse período, em termos de predomínio político e econômico, a cidade derrotou o campo – acentuou-se a urbanização do país.


Companhia Siderúrgica Nacional - na base da 1ª Revolução Industrial.

A correlação entre industrialização e urbanização gerou um aumento demográfico superior nas regiões mais industrializadas em relação às demais regiões. Essa característica acentuou-se ainda mais depois da 2a Grande Guerra, quando a industrialização adquiriu novo impulso.

A rigor, o planejamento urbano começou no Brasil com o plano de Brasília - o primeiro plano urbanístico elaborado em bases científicas.

Após Brasília, surgiram no país muitos escritórios especializados em planejamento regional e urbano.

Ana Cunha Araújo


Saiba mais:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cidades - Evolução Urbana no Brasil

As formações urbanas brasileiras são partes de uma estrutura dinâmica - a rede urbana. Essa estrutura está contida em um processo de urbanização que gera o aparecimento e evolução das cidades.

À época da descoberta do Brasil, a economia portuguesa era mercantilista, e havia naquela nação um regime semi feudal, esse regime foi trazido por herança para a nossa nação.

Para tomar posse das terras descobertas, Portugal dividiu o Brasil em Capitanias Hereditárias.

As primeiras cidades nacionais que se tem notícia são:
* Igaraçu, Pernambuco - 1527,
* Marim, Olinda – 1530,
* Recife – 1531,
* São Vicente e Itanhaém, São Paulo – 1532 e
* Vitória, Espírito Santo – 1535.


Cidade de Salvador, em 1625.

Nossa civilização desenvolveu-se ao longo do litoral, com uma sociedade escravagista e de fixação rural. Inicialmente a cidade não tinha nenhuma importância política ou econômica e era pobre.

Posteriormente o pastoreio separou-se da agricultura, instalando-se no interior do país, enquanto que a agricultura permanecia no litoral. Desta forma, ficava no litoral a sociedade escravagista e no interior adotava-se o regime semi feudal, com o trabalhador sendo servo do dono da terra.

Evolução das cidades:

1. CIDADES NASCIDAS NOS ALDEAMENTOS INDÍGENAS

A descoberta do Brasil em 1500 marcou o início da ocupação civilizada neste território. Antes da chegada de Pedro Álvares Cabral, os nativos se estabeleciam sob a forma tribal, com cultura primitiva. A terra correspondia ao espaço de habitação de diferentes tribos.

Os primeiros embriões de cidades surgiram nos aldeamentos indígenas, feitos pelos jesuítas e franciscanos, dominicanos ou salesianos. Eram de traçado retilíneo, e apresentavam em posição de destaque, em uma praça, a igreja.

As cidades deste período são:
* Missão Nova,
* Missão das Almas,
* São Pedro da Aldeia (Rio de Janeiro) e
* São Paulo.


2. CIDADES DE ORIGEM MILITAR

Algumas cidades tiveram origem na função militar. É o caso de Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Belém (PA).


3. CICLOS ECONÔMICOS E SUAS CIDADES

3.1 Ciclo da Mineração

Neste ciclo cresceu o mercado de trocas, que gerou um grande deslocamento de tropas para as Minas Gerais. Como consequência, novos caminhos foram abertos e surgiram inúmeros núcleos urbanos.

Este período originou dois tipos de cidades:
* Cidades que surgiram nos locais de mineração, que é o caso de Ouro Preto-MG, Ouro Fino e Jaraguá-GO, Eldorado Paulista-SP, Cuiabá-MG, Curitiba e Paranaguá-PR e Lavras-RS.
* Cidades nascidas da circulação provocadas pela mineração, que é o caso de Pouso Alegre, Pouso Alto e Passa Três.

As cidades nascidas nessa época passaram a ser nossas cidades barrocas.


3.2 Ciclo do Café

Como o café era produto de exportação, os países importadores começaram a construir estradas de ferro aqui no Brasil. Eram estradas colonialistas, voltadas para a exportação, e nunca para a integração do país.

Essas estradas de ferro encontraram fundadas as aldeias e pousos, que depois se transformaram em cidades.

A partir de 1850 os cafeicultores passaram a utilizar-se dos imigrantes, com civilização e cultura mais elevadas.

Houve uma acentuada renovação urbana no Brasil. Nossa arquitetura enriqueceu-se com a contribuição dos imigrantes italianos, alemães, ingleses etc.

A urbanização, além de acentuar-se, enriqueceu-se formalmente, mas ainda prevalecendo o traçado retilíneo ortogonal. A rua principal sai da estação ferroviária e possui uma praça com a igreja matriz. As cidades contam com iluminação e pavimentação nas vias, saneamento básico e também bondes.

A abolição da escravatura deu início às favelas e a migração estrangeira inaugurou estalagens e cortiços.

Algumas capitais foram remodeladas segundo o modelo parisiense – onde avenidas largas interligam praças.

Neste momento o Brasil também 'importava' problemas de salubridade de Lisboa, que tinha por padrão deixar os dejetos e lixo nas ruas à espera de chuvas.

A situação era agravada porque escravos mortos eram atirados nos monturos de lixo e as chuvas torrenciais enchiam as ruas de lama.


Ana Cunha Araújo

Saiba mais:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Roma - História, Arquitetura e Urbanismo

A Roma Antiga foi uma civilização fundada em 754 a.C., e se desenvolveu a partir da cidade-estado. Resultou da ação colonizadora de povos procedentes do Oriente e da Grécia, fazendo parte da "Antiguidade Clássica", juntamente com a Grécia Antiga.

Essa nação contribuiu muito para o desenvolvimento no Mundo Ocidental, em várias áreas de estudo como o Direito, a Teoria Militar, a Literatura, a Arte e a Arquitetura.


HISTÓRIA MILITAR

Roma foi um estado militarista, tendo grandes conquistas militares ao longo de sua história e desenvolvimento. A maior prova de seu grande potencial militar foi sua expansão territorial.


CIDADE ROMANA

No século IV d.C. Roma atingiu uma população de 1 milhão de habitantes.

Os romanos fundaram colônias amuralhadas, que tinham o sistema viário com desenho ortogonal, que segundo o urbanista Le Corbusier, dava o aspecto de claridade e ordenamento, permitindo a limpeza, e ainda, “que as pessoas se orientassem nelas facilmente, para que a percorressem com facilidade” (1). Eram cidades fortificadas, a fim de que pudessem defender o Estado e a população.

Um traço peculiar do planejamento de Roma foi a criação de vias principais com colunatas, arcos e monumentos. Outro traço característico é a existência das luxuosas termas, onde os senadores e membros da aristocracia discutiam política e ampliavam relacionamentos.


SOCIEDADE ROMANA

* Patrícios: Grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos que desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas. Eram os cidadãos romanos.

* Clientes: Homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social.

* Plebeus: Homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, artesanato e trabalhos agrícolas.

* Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertos.


ENGENHARIA E ARQUITETURA
Os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram sistemas de esgoto.

Roma possuía aquedutos, esgotos dinâmicos, ruas pavimentadas, prédios de apartamentos – alguns com até oito pavimentos, palácios nobres e as muralhas.

A arquitetura romana teve a arquitetura grega como modelo, e constituiu-se num exemplo de influência do desenvolvimento tecnológico. As características que abrangiam os traços arquitetônicos gregos e romanos foram chamadas de Arquitetura Clássica por muitos escritores.

A evolução da arquitetura Romana reflete-se em dois âmbitos principais:

* Obras públicas – as obras apresentavam dimensões monumentais e quase sempre ficavam em torno do fórum ou praça pública das cidades. Eram os templos, basílicas, anfiteatros, etc.

* Obras particulares – se desenvolveram em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com decoração deslumbrante, distribuídas em torno de jardim como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia.

A plebe vivia em construções com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XXI.

Ana Cunha Araújo


(1) - LE CORBUSIER, 2ª ed. 2000, p.7.

Saiba mais:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

LE CORBUSIER, tradução MARIA ERMANTINA GALVÃO, Urbanismo - 2ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2000. 307 p.

terça-feira, 24 de março de 2009

Cidades da Grécia

Cidades e casas gregas da antiguidade



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sábado, 14 de março de 2009

Povos e cidades da Grécia - povos gregos

A civilização cretense ou egéia surgiu a partir de 2000 a.C., no mar Egeu, na ilha de Creta, constituindo-se na mais importante da Antigüidade e também a mais influente de toda a história. As cidades cretenses tinham ruas em curva de nível, estreitas, pavimentadas e com rede de água e esgoto.


Grecia Antiga


Como a superfície contínua da Grécia era bastante limitada, os povos gregos passaram a habitar também as ilhas próximas. Essas ilhas constituíam a Grécia colonial, composta por terras mais distantes.


Na península grega fundam-se praças militares: Orcomenos, Tebas e Micenas.

Em 1450 a.C. os aqueus invadem Creta e destroem Cnossos, formando uma nova dinastia, à qual se deve diversas transformações, inclusive o tipo de escrita. Com a queda de Cnossos, Micenas passa a ter mais importância.

A civilização micênica era militarista e comercial. Suas cidades possuíam muralhas protetoras, de alvenaria de pedra ciclópica e deram origem às cidades gregas, que eram um labirinto de becos, sem drenagem e sem esgotos canalizados. Com exceção dos templos e muralhas, seus edifícios eram de construção simples e perecível.

Cidade Grega da antiguidade
Cidade grega na antiguidade



Desde o século VIII a.C., por conta da geomorfologia acidentada, formaram-se pela Grécia diversas cidades independentes, cada uma com seu próprio governo, suas leis, seu calendário e sua moeda. A cidade e a ágora eram irregulares na forma.

Com relação ao tipo de uso, a ágora aos poucos passou de praça do mercado para espaço político – onde os gregos votavam suas leis. Ela situava-se no centro geométrico da cidade, próximo dos edifícios públicos.


Essas cidades eram chamadas de polis, palavra traduzida por cidade-estado. A polis compreendia uma área urbana e outra rural. A área urbana freqüentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole – do grego akrós, alta e polis, cidade. Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura.

Os mais belos monumentos arquitetônicos da Grécia antiga constituíam-se de templos dedicados a vários deuses. Esses templos agrupavam-se na parte alta da cidade. O principal deles era o Partenon, construído pelo arquiteto Fídias.

Na área rural a população dedicava-se às atividades agropastoris, como o cultivo de oliveiras, videiras, trigo, cevada e criação de rebanhos de cabras, ovelhas, porcos e cavalos.

No século V a.C., destacou-se o urbanista Hipódamos de Mileto. Ele procurava atingir a especialização de função das zonas urbanas, a busca de efeitos estéticos e o desenvolvimento da ágora como espaço isolado e cívico, também observava a orientação e defendia o dimensionamento das ruas segundo a intensidade de seu uso.


Para Hipódamos a cidade deveria subdividir-se em três partes principais: a dos deuses, a do Estado e a dos indivíduos. Ele chegou a ser conhecido como o pai do sistema xadrez, título que caiu por terra após a descoberta de Harapá e Moenjo Daro, cidades antigas que haviam empregado esta mesma solução em seu traçado urbano muito antes dele.

Os gregos desenvolveram legislação de uso e controle do espaço urbano, especialmente depois do século IV a.C. As obras eram decididas pelos cidadãos que nomeavam as pessoas que iriam acompanhá-la e o arquiteto que tomaria as decisões técnicas.

A cidade grega atinge um dos objetivos da arte urbana: é orgânica, com cada órgão no lugar onde deve cumprir sua função específica. Essas cidades foram implantadas nos tempos históricos mais remotos, muitas delas apresentando uma organização perfeita. A cidade contemporânea tem sua linhagem na Grécia.

Os gregos fundaram muitas cidades, cada qual mantendo sua independência, mas apesar disso, sentiam que formavam um só povo, o que desenvolveu na Grécia o sentimento pátrio.

Em algumas cidades, a agricultura foi substituída por outras atividades econômicas, atraindo elementos estrangeiros e provocando o acréscimo do número de escravos. As classes que não participavam da política aumentaram, numericamente enquanto se agrupavam na cidade e tomavam consciência da força que possuíam.



Ana Cunha Araújo

Saiba mais:




REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

Saiba mais a respeito:
Ágora (Wikipedia)
Grécia Antiga
Universidade do Estado de Minissota

quarta-feira, 4 de março de 2009

A CIDADE NA HISTÓRIA ANTIGA

Neste período histórico, a localização de determinada cidade estava ligada às condições naturais, sendo que as primeiras civilizações desenvolveram-se nos vales dos rios, por conta da fertilidade do solo e a facilidade de irrigação e de transportes. O rio é o componente unificador dos primitivos Estados.

Os agrupamentos tiveram que desenvolver técnicas para conter as cheias e realizar práticas de irrigação.

A cidade tida como a mais antiga que se tem história é Ombos, no Egito, de 4000 a.C. Outras civilizações antigas interessantes são Harapá e Moenjo-Daro, no Paquistão, que foram construídas com o traçado viário no sistema de tabuleiro de xadrez ou ortogonal e tinham suas casas voltadas para o interior das quadras.


Saiba mais:

A CIDADE - Síntese da evolução urbana

POVOS E CIDADES DA GRÉCIA


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A CIDADE NA PRE-HISTÓRIA

A Pré-história dividiu-se em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

Cidade na pre-historia

No Paleolítico o homem buscava locais fixos para usar como abrigo, encontrando na caverna um lugar onde se podia segurança. Já no Mesolítico inicia-se a domesticação dos animais e a reprodução de vegetais comestíveis por meio de mudas, gerando uma condição necessária para o aparecimento das cidades. Nesses dois primeiros períodos a economia baseava-se na caça, pesca e coleta de alimentos. Os homens fabricavam seus instrumentos de pedra lascada e ossos.

No Neolítico as povoações apresentavam poucos habitantes e o número de casas variava entre dezesseis e trinta. O grupo médio nesta época tinha em média 200 a 400 membros.

Este foi um período onde duas revoluções importantes aconteceram:
* A Revolução Agrícola, que se constituiu no tempo em que o homem começou a irrigar e arar a terra, selecionar sementes para plantar e também passou a conhecer estações do ano. Por causa dessa revolução o homem passa a permanecer mais tempo no mesmo lugar, embora o aglomerado pré-urbano ainda continue a mudar de sítio.
* A Revolução Urbana, que é quando passar a existir a divisão entre a agricultura e o pastoreio. É nesse período histórico que surgem os postos de troca, que levarão às aglomerações de pessoas.

A aglomeração passa a ser uma técnica de dominação, que dá à produção um aparelhamento, através da divisão e especialização do trabalho, além de serem o tipo de organização social que mais se aproximaram das primeiras cidades.

Até esse momento não havia a cidade, existiam apenas aldeias rurais que mudavam de lugar pelo cansaço do solo. Alguns historiadores consideram o surgimento da cidade como sendo o fator que dividiu a História da Pré-história.

Muitos consideram o cemitério, local ocupado por mortos, como sendo o lugar que deu origem às primeiras formas de moradias fixas, uma vez que algumas pessoas decidiam não mais se deslocarem para não terem que ficar longe de seus parentes que haviam sido enterrados naqueles lugares. Por isso, os sítios escolhidos para as primeiras aglomerações permanentes não resultavam apenas de características naturais, mas também do fato de serem tidos como lugares sagrados.

Saiba mais:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRARI, CÉLSON Curso de planejamento municipal integrado - URBANISMO. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 2ª edição, 1979, 631 p.

Ana Cunha Araújo
 
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